quarta-feira, 14 de julho de 2010

EXPOSIÇÃO OLHOS SOBRE TELAS


“A exposição de pinturas a óleo tem o homem como tema. O ser humano e suas formas variadas de manifestação, como criador, cantor, orador, pesquisador, inventor, imperador...”. Assim, J.G. Fajardo descreve sua mostra individual que está em cartaz esse mês, no Espaço Cultural Mokiti Okada.
Diante de cada quadro não há limites para a imaginação dos visitantes. “Há de se ter olhos para ver, mas, enxergar só não basta. É preciso ver com alma e com os olhos sobre a tela”, enfatiza.
O que o artista plástico pretende com essa exposição é rever, estimular e estreitar a relação entre obra de arte e espectador. E, José Geraldo Fajardo, sabe como se comunicar.
Antes de entregar-se aos pincéis, ele trabalhou no inquieto e mutante mundo da publicidade. Autodidata, estudou e se inspirou em trabalhos de outros artistas plásticos até encontrar o seu próprio estilo: o hiper-realismo. “É importante que o artista tenha a mente aberta para consultar outras fontes e adaptar o que encontra à sua realidade”.
Em cada tela a riqueza de detalhes ressalta a elegância de personagens e dá vida às cenas do cotidiano. Uma forma de valorizar o Brasil e os brasileiros. “Uso a pintura como plataforma para o cultivo e para a exploração do Belo”.
Com essa missão o artista se apresenta e você deve conferir.

SERVIÇO:
EXPOSIÇÃO OLHOS SOBRE TELA
Artista: J. G. Fajardo
Até 03 de agosto
Espaço Cultural Mokiti Okada – Rua: Itabaiana, 74 – Grajaú.
De segunda a sexta-feira, das 9h às 20h;
sábados, das 9h às 18h.
Entrada franca.

sábado, 12 de junho de 2010

ENTRE A ARTE E A CIÊNCIA


É como se a natureza se apresentasse em câmera lenta. Viva, embora com tons suaves, e marcante, apesar dos traços quase involuntários da artista. Para Chiara Bozzetti, a aquarela tem vida própria. "O que me encanta nessa técnica é a reação da tinta sobre o papel, onde manchas aos poucos ganham formas. Devagar, como crescem as plantas", compara. "A aquarela é particular até no ritual do pintar em local limpo, claro e bonito".
Diálogos em Aquarela é a primeira mostra individual de Chiara. A série em exposição no Espaço Cultural Mokiti Okada foi feita como conclusão do curso de graduação em Belas Artes, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nela a aquarelista acrescentou técnicas de ilustração botânica (arte de representa plantas em detalhes, com a maior fidelidade possível. "Meu estudo consiste apenas em coletar a planta, fotografá-la, tirar a minha impressão e pintá-la", conta.
Para Chiara basta a primeira impressão e para o público o resultado desse trabalho é multisensorial. Olhares apurados podem tanto buscar o que existe por trás de cada desenho, como viajar na fusão das cores, ou alcançar um instante de tranquilidade. Isso é arte.


DIÁLOGOS EM AQUARELA
Até 6 de julho
Espaço Cultural Mokiti Okada - Rua: Itabaiana, 74, Grajaú.
De segunda a sexta-feira, das 9h às 20h; sábado, das 9h às 18h.
Entrada franca.

domingo, 30 de maio de 2010

Oficina de Pintura

O VÍDEO COMPLETO COM OUTROS DEPOIMENTOS VOCÊ PODE CONFERIR NO YOU TUBE

http://www.youtube.com/watch?v=mqyyIOguSPQ

quinta-feira, 13 de maio de 2010

FORMAS QUE REVELAM



























A experiência faz diferença na obra da artista plástica Margarida Barroso, que já participou de importantes mostras de arte no Brasil e no exterior. Entre outros prêmios recebidos, destaque para a quarta e a quinta colocação na Bienal Internacional de Roma, em 2008 e 2010. Seu talento conquistou prêmios e valeu um comentário de Emanuel von Lauenstein Massarini, no Livro de Arte Itália/Brasil, em 2005. O crítico de arte ficou impressionado com as formas naturais das esculturas da artista.
“(...) Incorporando em suas criações bronze, resina branca jateada e outros metais, Margarida Barroso cria formas preciosas que tendem ao decorativo, no sentido positivo do termo, uma vez que utiliza até mesmo iluminação interna para valorizá-las. Agradáveis ao toque, suas esculturas são combinações equilibradas que transmitem uma impressão de peso e estabilidade. Até mesmo os seus detalhes são completamente esculturais, calorosas, envolventes e controladas”, descreveu Massarini.
Atração, movimento e equilíbrio são sensações que os visitantes da mostra Abstrações Vivas podem experimentar diante das peças apresentadas pela escultora no Espaço Cultural da Fundação Mokiti Okada. “Selecionei trabalhos de diferentes fases da minha carreira, em destaque para a obra Olhar do Oriente, que traz um movimento exótico e misterioso bem característico da minha criação”, diz Margarida, psicóloga de formação, que desde 1995 se dedica exclusivamente à escultura.
"Arte é troca. Quando exponho um trabalho coloco algo meu para o público, que também acaba trazendo algo novo que me complementa. Através da arte, o público enxerga o que ainda não havia se revelado", comenta a artista. Está feito o convite: venha descobrir algo novo pela arte.






ABSTRAÇÕES VIVAS
De segunda a sexta-feira, das 9h às 20h e sábado das 9h às 18h
Espaço Cultural Mokiti Okada - Rua Itabaiana, 74, Grajaú.
Até 2 de junho.
Entrada franca

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Arte no Cotidiano




No universo clássico do preto e branco a fotógrafa Natália Moraes aplica cores para realçar detalhes de cenas contemporâneas. A mostra Entre Visões instiga o expectador a praticar a percepção e a valorizar belezas presentes no dia-a-dia. Sessenta e três fotografias com paisagens do Rio de Janeiro estão expostas no Espaço Cultural Mokiti Okada, no Grajaú. Cada uma pode ser vista de ângulos inusitados, através de um passeio por três estruturas triangulares e uma redonda.
Natália Moraes nasceu em Fortaleza, em 1985, e foi no Rio de Janeiro que ela começou observar detalhes através das lentes de câmeras fotográficas. “A fotografia é um momento de doação. Eu coloco o meu olhar sobre uma paisagem rotineira, um detalhe do cotidiano e ressalto a beleza”, descreve.
A fotógrafa utiliza nas suas fotos em preto e branca a intervenção da cor sobre a imagem. Natália afirma a influência de artistas como o fotógrafo americano Ansel Adams; o fotógrafo francês, Cartier Bresson e o pintor surrealista, Salvador Dalí. “Eles influenciam a minha arte pela liberdade com que se expressam, pela poesia de suas imagens e porque colocam sentimento impresso em seus trabalhos”.
Nesta exposição Natália pretende transformar em contemplação, o simples olhar rotineiro. “Quero que a minha arte seja disponível para todos, porque não é preciso entender a Arte, mas viver a Arte. Desejo que a minha fotografia seja um canal para que as pessoas reconheçam a beleza dentro delas”. Está feito o convite para apreciarem a exposição Entre Visões.


SERVIÇO:


ENTRE VISÕES
De 10 de abril a 03 de maio.
De segunda a sábado, de 10h às 20h.
Espaço Cultural Mokiti Okada: Rua Itabaiana, 74 – Grajaú
Entrada franca

segunda-feira, 22 de março de 2010

DOM PARA A ARTE QUE TRANSFORMA



Fernando Rebello (à direita na primeira foto) é reservado nos assuntos pessoais, mas quando o assunto se encaminha para sua cerâmica, ele se transforma: “Empolgo-me ao falar de arte. A cerâmica é uma arte simples, mas muito poderosa e fascinante. Modelando a argila, modelo a mim mesmo”.
O ceramista há dois anos sem trabalhar a argila, no final do ano passado recebeu a proposta de montar uma exposição. A primeira exposição individual de sua carreira, e a primeira do ano do Espaço Cultural da Fundação Mokiti Okada Rio de Janeiro.
Para o evento Fernando Rebello reservou, como Retrospectiva, oito peças, algumas de seu acervo, modeladas em duas diferentes técnicas, finalizadas com esmalte e pintura a frio. Para sua nova fase, Regresso, Fernando criou três peças.
Fernando Rebello aprendeu a moldar as primeiras peças na Escola de Arte da Fundação Mokiti Okada, e sequer desconfiava de seus dotes artísticos: “Identifiquei-me logo nas primeiras aulas com a argila. Parecia que eu já fazia aquilo há muito tempo”. “Em 1995, comecei a dar aulas de cerâmica”. “Em 1998, o ritmo de trabalho diminuiu quando a escola fechou”.
Nas oficinas de cerâmica que Fernando comanda até hoje, o artista confirma que “A argila tem o poder de transformar vidas. Sempre escuto alguém dizer que não vai conseguir moldar uma peça... Então eu digo que basta querer. Já encontrei muita gente que, como eu, descobriu ter afinidade com essa arte. Das oficinas surgem experiências: Conheci inúmeros casos de pessoas que tomaram decisões importantes após trabalhar a argila e de pessoas que superaram o bloqueio de tocar na terra. A argila tem uma força criadora e, a cerâmica nasce da terra, do fogo e da água”.
RETROSPECTIVA E REGRESSO, de Fernando Rebello
Espaço Cultural da Fundação Mokiti Okada RJ
Rua Itabaiana, 74 - Grajaú
De segunda a sexta-feira, das 10h às 20h
Sábado, das 10h às 18h
Até 3 de abril
Entrada franca