segunda-feira, 14 de setembro de 2009

ARTE EM MOVIMENTO HOMENAGEIA OS ANOS SESSENTA


































No dia 12 de setembro, o Núcleo Arte Copacabana através do Grupo Musical Arte em Movimento se apresentou no Johrei Center Copacabana para um público de aproximadamente 50 pessoas, onde mostrou um repertório memorável lembrando a Bossa Nova, a Jovem Guarda e o movimento Hippie “Uma Verdadeira Homenagem aos Anos Sessenta”.

No primeiro momento do show, os nove integrantes do grupo, criado há dez anos, apresentaram canções intimistas, do movimento Bossa Nova, prestigiando diversos compositores como Tom Jobim, Vinícius de Moraes e João Gilberto. Os vocalistas comandados pela ex-Frenética, Liane Maya, abriram a apresentação com “Só danço Samba” e emendaram nos clássicos, “Garota de Ipanema”, “Corcovado”, “Desafinado” e “Eu sei que vou te amar”. A homenagem à Bossa Nova teve ainda uma versão muito delicada de Águas de Março, onde os versos “É pau, é pedra, é o fim do caminho”, foram substituídos por “É o Tom, é o dom, é maestro, é talento...”. O público, ainda tímido, já começava a entrar no clima no conjunto acompanhando com os braços a melodia.

No segundo momento do show, com uma descontraída troca de figurinos na frente da plateia, o Arte em Movimento embalou o público no repertório da Jovem Guarda nas lembranças das jovens tardes de domingo e agitou a apresentação com Músicas dos Golden Boys, The Fevers e Renato e seus Blue Caps, além de Roberto e Erasmo Carlos que foram lembradas com muita alegria. “Há um alguém na Multidão” animou os presentes. Em “Pare, agora”, o público se rendeu e levantou para dançar junto com o grupo. A festa já estava armada e ficou ainda mais animada com os sucessos “Festa de arromba” e “Meu carro é vermelho”.

Na terceira e última parte do show, o grupo foi se transformando nos hippies dos anos sessenta, lembrando o movimento que levou a mensagem de paz e amor para uma juventude entristecida pela guerra. O solo de Liane Maya com a letra do tema do musical Hair – traduzido para “Era de Aquarius” - emocionou a todos. Em seguida, mais uma canção do musical, “Let the Sunshine” ganhou letra em português e o público acompanhou cantando “Deixe o sol brilhar...”. Neste momento, os integrantes do grupo distribuíram arranjos de flores para o público pedindo para que todos dessem as mãos, imaginassem a paz na Terra e espalhassem essa vibração para todas as pessoas.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

INAUGURAÇÃO DO ESPAÇO CULTURAL RECREIO LUZ E ARTE




Às 21hs., do dia 13 de agosto de 2009 o Núcleo Arte Recreio inaugurou seu Espaço Cultural (Rua Guilherme de Almeida, 138 - Recreio do s Bandeirantes ´Tel: 2437-7630) com a Exposição Individual da artista plástica Fátima Gomes de Souza, "Oshi-ê" - Bonecas em Washi ( técnica japonesa do século VIII que consiste em sobrepor retalhos de tecido e papel, deixando as formas e as bonecas, com aparencia de alto relevo) .

Fátima emocionada com a acolhida do público à sua arte, disse que seu objetivo é o de as pessoas perceberem, através de seu trabalho, sua emoção e que sua obra desperte em cada um o encontro consigo mesmo.

A responsável do Núcleo Arte Recreio e do Espaço Cultural Luz e Arte, Srª Sandra Teodoro, informou que a missão do Espaço Cultural é a de seguir a filosofia de Mokiti Okada, que afirma que "A apreciação de obras primas de arte propicia ao ser humano a elevação de seu senso estético, artistico e principalmente, de sua espiritualidade.

A exposição "Oshi-ê" ficará em cartraz até o dia 16 de setembro onde teremos a oportunidade de conhecer o espaço cultural e ampliar o olhar sobre a ARTE como objeto transformador da espiritualidade das pessoas uma vez que cada boneca tem uma história, uma lenda, um sentimento que nos remete a uma releitura da infancia.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Arte de Viver

E assim, depois de muito esperar num dia como outro qualquer,
Decidi, triunfar ...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um Oasis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia, descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações. E que enfrentá-las era a única e a melhor forma de superá-las.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor, talvez eu nunca tenha sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de “amigo”.
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento.
O amor é uma filosofia de vida.
Naquele dia deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser Luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia aprendi que os sonhos existem para tornarem-se realidade.
E, desde aquele dia, já não durmo para descansar.
Simplesmente, durmo para sonhar.

Walt Disney

terça-feira, 14 de julho de 2009

O primeiro passo para gostar da Arte

Dois jovens visitavam uma exposição de arte quando um deles parou diante de um quadro e disse: “É uma obra do pintor holandês Vincent van Gogh, precursor do expressionismo”. Continuou: “o expressionismo é um movimento artístico que se caracteriza pela expressão de intensas emoções. As obras não têm preocupação com o padrão de beleza tradicional e exibem enfoque pessimista da vida, marcado por angústia, dor, inadequação do artista diante da realidade e, muitas vezes, necessidade de denunciar problemas sociais.” O outro jovem que não detinha profundos conhecimentos ficou meio sem graça por não poder dar prosseguimento à conversa.
Os dois continuaram apreciando a exposição quando novamente pararam em frente à outra obra. Aquele que se demonstrava exímio conhecedor do assunto falou: “Esta é uma obra do espanhol Pablo Picasso. Ele é um pintor cubista. Sabe por que ele pertence ao cubismo? Ao pintar, os artistas deste movimento achatam os objetos e, com isso, eliminam a ilusão de tridimensionalidade. Mostram, porém, várias faces da figura ao mesmo tempo. Retratam formas geométricas, como cubos e cilindros, que fazem parte da estrutura de seres humanos e de outros objetos. As cores, em geral, se limitam ao preto, cinza, marrom e ocre. Interessante, não? É uma pena que você seja um leigo sobre o assunto, senão poderia aproveitar muito mais esta maravilhosa exposição. Mas confesse: se você não conhece nada sobre arte, por que veio à exposição?”
O jovem respondeu: “Certa vez, me sentei para ler embaixo de uma árvore, num parque. Estava meio desiludido da vida. De repente, um garoto ofegante apareceu, cansado de brincar. Parou na minha frente e, muito alegre, exclamou: ‘Veja o que encontrei!’ Na sua mão, havia uma flor... Mas que visão lamentável: pétalas caídas, quase mortas. Querendo me livrar do garoto com sua flor, fingi pálido sorriso e me virei. Mas, ao invés de recuar, ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa: ‘O cheiro é ótimo e é bonita também... Por isso a peguei: é sua.’ A flor à minha frente estava morta ou quase morrendo, não tinha cores vibrantes como o laranja, o amarelo ou o vermelho, mas eu sabia que tinha que pegá-la ou ele jamais sairia de lá. Assim, me estendi para pegá-la, afirmando que aquilo era justamente o que eu estava precisando.Mas, em vez de me entregá-la, ele a segurou no ar sem qualquer razão. Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto era cego, que não podia ver o que tinha nas mãos. Ouvi minha voz sumir, lágrimas despontaram ao sol enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim. Ele agradeceu, sorriu e voltou a brincar sem perceber o impacto que teve no meu dia. Comecei a pensar em como ele havia conseguido perceber uma pessoa autopiedosa sob um velho carvalho. Como ele poderia saber do meu sofrimento auto-indulgente?” “Talvez seu coração tenha sido abençoado com a verdadeira visão.
Assim, por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida. Aí, levei aquela feia flor ao nariz e senti a fragrância de uma bela rosa. Sorri enquanto via aquele garoto, com outra flor nas mãos, preste a mudar a vida de um insuspeito senhor de idade. Por isso, hoje, eu procuro olhar para a natureza, apreciar a arte...”
De repente, eles pararam diante de um outro quadro e este jovem explicou: “Embora eu nem saiba quem é este pintor e muito menos a que movimento artístico pertença, consigo sentir que ele estava muito feliz quando pintou este quadro. Veja: é um lugar bonito, há uma família alegre com as crianças brincando... Não é maravilhoso? A alegria deste pintor me alegra também.” Esta história deixa uma valiosa mensagem. É admirável uma pessoa que entende de arte, mas para começar a gostar de ARTE não é preciso entendê-la. Mokiti Okada orientou que: “Deleitando-se com a Arte, o homem purifica seu corpo e sua alma. É realmente uma dádiva Divina.” Portanto, é bom saber que o primeiro passo para gostar de arte não é adquirir profundos conhecimentos sobre ela. Basta ir até onde ela exista ou esteja e deixar que a sensação de bem-estar invada a sua alma, tornando-o, essencialmente, um ser mais belo.